A produção da cachaça começa com a colheita da cana-de-açúcar, que deve ser feita no ponto certo de maturação para garantir qualidade e teor ideal de açúcar. Após acolheita, a cana é levada ao engenho, onde passa pelo processo de moagem para extração do caldo, também conhecido como garapa.

Em seguida, o caldo é conduzido para dornas de fermentação, onde são adicionadas leveduras naturais ou selecionadas. Esse processo transforma os açúcares presentes no caldo em álcool, resultando em um mosto fermentado, que já possui baixa
graduação alcoólica.

O mosto fermentado é então levado para o alambique, onde ocorre a destilação. Nesse processo, o líquido é aquecido e os vapores alcoólicos são condensados, originando a
cachaça. Durante a destilação, são separados três cortes: a cabeça (início da destilação, com impurezas), o coração (parte nobre da cachaça) e a cauda (final da destilação, com
compostos indesejáveis). Apenas o coração é utilizado como produto final.

Em seguida, o caldo é conduzido para dornas de fermentação, onde são adicionadas leveduras naturais ou selecionadas. Esse processo transforma os açúcares presentes no caldo em álcool, resultando em um mosto fermentado, que já possui baixa
graduação alcoólica.

Após a destilação, a cachaça pode ser armazenada em tanques de inox (quando é uma cachaça branca ou “prata”) ou envelhecida em barris de madeira (para se tornar uma cachaça “ouro”), o que confere aromas, sabores e coloração diferenciados.

Por fim, a cachaça passa por análises de qualidade, é filtrada, padronizada e engarrafada, pronta para ser comercializada com identidade própria e origem definida.